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03 dezembro 2009

Magic Mouse

Depois de mais de um mês de espera, conseguimos um Magic Mouse. E para você ter uma idéia da euforia que esse gadget causou em todos os macmaníacos, além de já estar na lista dos 10 mais da Amazon, ele está esgotando rapidamente nas prateleiras. Até mesmo na Apple Store da 5ª Avenida, em Nova York ficou sem o produto para vendas (o nosso foi comprado em uma Best Buy e era a última peça!).

Recebido o Magic Mouse, começam as comparações com a geração anterior, o Mighty Mouse bluetooth. E a diferença já começa na embalagem.


Mesmo não sendo gigante, a caixa do Mighty Mouse é bem exagerada quando comparada com a do Magic Mouse

Transparente e minimalista, como a Apple gosta
A caixa do Magic Mouse é pequena, praticamente da largura do dispositivo, e de acrílico, deixando a mostra o produto, enquanto que a do antigo é bem maior e de papel. Essa é a nova Apple, querendo ser mais eficiente no transporte de seus produtos e salvar o planeta. Pode parecer uma bobagem, mas não é: quanto menos espaço ocupa, mais produtos são transportados e menos viagens são feitas. Assim, gasta-se menos combustível e o transporte é mais eficiente. Todo mundo ganha! Só para mostrar até onde pode ir a economia da Apple nessa história, as pilhas (que são oferecidas junto com o produto) já estão dentro do mouse, antes, elas vinham dentro da caixa.

Depois de tirar o Magic Mouse da caixa (que é selada por dois adesivos colados nas extremidades, é preciso ainda tirar o produto de uma base plástica onde ele fica preso. Embaixo dela está o manual de uso do produto e as regulamentações sobre a tecnologia bluetooth incluída no aparelho. E será por causa dessa papelada que o Magic Mouse só chegará no Brasil em dezembro (fala-se que a partir do dia 15 de dezembro ele já estará nas lojas, mas a data não é confirmada pela Apple Brasil, apenas por revendas). É preciso que ele seja analisado e aprovado pela Anatel, que costuma demorar um mês para formalizar todo o processo de homologação. O iMac lançado agora em outubro também terá que passar pela Anatel antes de ser vendido.




Duas gerações de mouses, sem fio e lado a lado

O manual é tão pequeno quanto o mouse
Ao colocar lado a lado com o Mighty Mouse, novas diferenças. O formato, mais baixo dá um destaque todo especial ao rato mágico. Mas essa vantagem estética tem seu lado ruim. Por ser bem mais baixo, ele não é ergonômico, isto é, não se encaixa com mais naturalidade à mão, causando uma estranheza que dura um bom tempo para sumir. Se você, como eu, está acostumado a usar um mousepad com protetor de pulso, vai perceber que o apoio é mais alto que o mouse em si, o que pode gerar um certo desconforto.





Mas vamos ao que interessa. Desembalado, é só ligar o ouse e depois configurá-lo usando o Assistente de Configuração Bluetooth. Em três passos, ele já está funcionado com o Mac e, automaticamente, se abre o Preferências do Sistema. Logo de cara, é preciso habilitar o segundo botão (também conhecido como botão direito). Para os mais puristas, é possível continuar usando a tecla [Control] para acessar os menus contextuais.

O painel de controle do Magic Mouse é bem simples. Em cima ficam controles deslizantes para rastreamento, rolagem e duplo clique, que podem ser alterados pelo usuário. Na parte de baixo, estão os controles dos gestos, com pequenos filmes mostrando o correto uso do Magic Mouse. Não tem muito segredo. Arrastar um dedo para cima ou para baixo move a página (scroll); dois dedos para o lado, a página se movimenta para os lados (scroll lateral). Usando a tecla [Control] e deslizar o dedo para cima, zoom na tela (para voltar ao normal, é só deslizar o dedo para baixo). E é só. Você pode fazer algumas alterações, como desligar o “embalo”, que é efeito de descer ou subir a página como no iPhone (em inglês, é momentum), além de alterar opções no zoom. Básico, mas funciona.


Os controles são simples e funcionais
A partir daí é só uma questão de adaptação de usar um mouse que lembra mais um trackpad do MacBook do que o iPhone, sempre motivo de comparação quando se fala em tecnologia multitoque. Por ser menor e mais leve que o Mighty Mouse sem fio, tudo no começo é bem diferente. A falta da bolinha de rolagem, muito comemorada quando o Mighty Mouse foi lançado e depois se mostrou um grande problema, é realmente vantajosa. Rodar pela tela deslizando o dedo por sobre a superfície do Magic Mouse é uma sensação agradável, ao qual se acostuma rapidamente. O “embalo” na hora de rolar por uma página é bastante rápido, mas não tanto quanto no iPhone, o que, numa tela maior e com muito mais coisa para ler, faz diferença. O gesto de dois dedos é o único mais complicado de se acostumar, já que é preciso tirar a mão do mouse para depois efetuá-lo (se você já estiver com um dedo no mouse, a adição do segundo dedo pode promover rolagens e movimentos do cursos indesejados). Nada que o tempo não acerte.

A parte debaixo do mouse é de alumínio com duas hastes de plástico para ajudar no deslizamento sobre a mesa. Elas não interferem com nada e o mouse passa tranquilamente de um lado para o outro, sem arranhões ou atritos. A tecla de liga e desliga é muito pequena e traz uma certa dificuldade para ser movida. A anterior, de plástico, era muito melhor, já que além de ser a chave de ligar e desligar o mouse, também protegia a lente de laser.






O Magic Mouse não é perfeito, como somos sempre levados a acreditar a cada lançamento vindo da Apple. Para alguns usuários, seu principal defeito é não ter mais os botões laterais, que podiam ser usados para acessar o Exposé ou o Dashboard. Nem mesmo o terceiro botão central (acionado quando pressionamos a bolinha de rolagem) foi poupado pelos engenheiros da empresa. Tudo se foi. Para quem estava acostumado com mais do que os dois botões básicos, não vai gostar nada do Magic Mouse. Além disso, para quem já é fã dos gestos nos trackpads dos MacBooks vai sentir falta de outras opções, como o de usar quatro dedos para acessar o Exposé. Hmmm… talvez esteja aí a solução dos problemas, mas por enquanto, é preciso se contentar em usar apenas dois dedos.

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